Que um dia eu vou acordar com o telefone tocando, e do outro lado da linha vai estar uma das pessoas que eu mais amo no mundo, que não vai mais estar tão perto. (É de você mesmo que eu to falando, Vitória Maria Lopes Lemos. Você ocupa um espaço muito especial no meu coração)
Que um dia a minha vidinha quase perfeita vai virar um furacão de responsabilidades, contas a pagar, despesas, preocupações.
Que um dia meus pais não vão mais estar aqui pra me dizer o que fazer.
Que um dia eu vou ser a dona da minha própria vida.
Que um dia eu vou ver meus filhos passarem por isso.
Então, o momento pra aproveitar e rir, brincar, pagar micos e ser o mais feliz possível.
Curtir meus amigos, correr atrás dos meus sonhos bobos de pré-adolescente.
Mas quem liga, não é?
Nessa fase de aproveitar tudo que a vida pode oferecer, sofrer por algo que não tem nada a ver, com algo que você não fez, mas é a culpada, não é necessariamente um sonho realizado.
Eu só queria saber por que a vida é tão injusta as vezes, e por que a gente tem que aprender na base do tombo.
Mudar o mundo? Como se isso fosse possível...
Eu não quero crescer!
Eu quero ser apenas a garota de 12 anos que só tem que se preocupar com a escola.
A garota que não tem nada realmente importante a dizer.
A garota que não faz diferença pra muitos.
Queria ter meus 6 anos. Era tão fácil...
Mas a vida é assim, a verdade nua e crua dói como uma facada, mas não tem outro jeito.
E a gente acaba aprendendo a levantar.
a vida continua, os caminhos não são tão simples, TEMOS que seguirÉ isso. Obrigada por ler até aqui.
Ass: Aline Rozembarq Roque
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